sábado, 31 de março de 2012

Campanha “Até quando?”



A Secretaria estadual de Cultura e o IPAC resolveram dar um novo visual e nova orientação ás três praças amadianas do Pelourinho.
Para tanto fizeram um concurso de projetos arquitetônicos a nível nacional. Excelente iniciativa. Os três primeiros colocados ganharam respectivamente R$15 mil, R$10 mil e R$5 mil.
Agora é esperar para ver a concretização dos projetos.


Admito meu ceticismo.
Com as obras de restauração da Igreja do Rosário abandonadas, na ex-Praça do Reggae parecendo bombardeada o palco móvel de Pasqualino Magnavita abandonado, a Igreja do Passo, o palácio do arcebispado, o Plano Inclinado Gonçalves, os imóveis “dos alfaiates” da rua da Misericórdia, o Cinema Excelsior, o Cine-Teatro Jandaia prestes a desmoronar, nada justifica investir em novas obras antes de enfrentar as urgências urgentíssimas.

Por decisão própria, resolvi fazer uma campanha de um homem só: Mandei imprimir 100 cartazes com os dizeres “ATÉ QUANDO?” e, neste fim de semana, fui colando pelo centro histórico para abrir os olhos dos contribuintes. Até quando vamos permitir a gastança sem nexo da Conder, Ipac e mais órgãos afogados em burocracias mil?

2 comentários:

  1. "Até Quando" é uma campanha maravilhosa!...
    Mas "até quando" vamos acreditar que é possível mudar?!...
    Sei que precisamos acreditar...
    Todas as questões assinaladas são alvo de minhas angústias.
    É preciso crer que preservaremos a nossa memória, a nossa história e a nossa identidade de baianos e brasileiros.
    Espero que os poderes públicos pensem da mesma forma.
    Por isso repito a frase da campanha: ATE QUANDO?!...

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  2. Concordo com o ponto de vista do anônimo acima, em gênero,numero e grau. A campanha do Dimitri é sensacional em todos
    os aspectos.De forma direta e objetiva. Endosso-a ,sem restri -
    ções ou reservas.
    Climerio Andrade

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