terça-feira, 11 de setembro de 2012

OBAMA E OS JUDEUS

OBAMA RECONHECE  RECIFE COMO A ORIGEM DOS PRIMEIROS JUDEUS AMERICANOS

por Leonardo Antônio Dantas Silva

 
Proclamação do Presidente Barack Obama, dos Estados Unidos, elegendo maio como o Mês da Herança Judaica Americano, começando por fazer referência ao Recife de onde, em 1654, saíram os 23 primeiros judeus para a Nova Amsterdã, hoje Nova York. 

Proclamação Presidencial:
Há 350 anos, um grupo de 23 refugiados judeus fugiram do Recife, Brasil, acossados pelo fanatismo e pela opressão. Para eles, isto marcou o fim de mais um capítulo de perseguição a um povo que tinha sido testado do momento em que se reuniu e professou a sua fé.No entanto, eles também marcaram um novo começo.

Quando esses homens, mulheres e crianças desembarcaram em Nova Amsterdam - que mais tarde tornou-se New York City - encontraram não só um porto seguro, mas laços iniciais de uma tradição de liberdade e oportunidade que iria vincular para sempre a sua história com a história Americana.

Aqueles 23 crentes abriram o caminho que milhões seguiram.Durante os 3 séculos seguintes, Judeus de toda parte foram construir novas vidas na América - uma terra onde a prosperidade era possível, onde os pais poderiam dar a seus filhos mais do que eles tinham, onde famílias não mais temeriam o espectro da violência ou do exílio, mas viveriam a sua fé aberta e honestamente.

Mesmo aqui, Judeus Americanos sentiram as dores de males e hostilidade, ainda, através de cada obstáculo, gerações carregaram consigo a profunda convicção de que um futuro melhor estava ao seu alcance. Na adversidade e no sucesso, juntaram-se uns aos outros, renovando a tradição de comunidade, os propósitos morais e partilharam a luta tão inerente à sua identidade.
Sua história de inquebrantável perseverança e sua crença nas promessas do amanhã oferecem uma lição não só aos Judeus Americanos, mas a todos os Americanos.

Gerações de Judeus Americanos contribuiram para algumas das grandes realizações do nosso país e enriqueceram para sempre a vida da nossa nação. Como um produto de herança e fé ajudaram a que abríssemos os olhos para a injustiça, para os necessitados e para a simples idéia de que devemos reconhecer a nós mesmos nas lutas de nossos companheiros homens e mulheres.

Esses princípios fizeram com que advogados Judeus lutassem pela igualdade e direitos das mulheres no trabalho e a pregar contra o racismo dos --- bimah: inspiraram muitos a conduzir simpatizantes em marchas para acabar com a segregação, ajudaram a forjar vínculos inquebráveis com o Estado de Israel e a manter o ideal de tki... (de melhorar o mundo) - nossa obrigação de consertar o mundo.

Judeus Americanos serviram heroicamente na batalha e nos inspiraram a perseguir a Paz, e hoje, eles se mantêm como líderes nas comunidades em toda a nosssa Nação. Mais de 300 anos depois que esses refugiados puseram os pés na Nova Amsterdam, comemoramos o contínuo legado dos Judeus Americanos - dos milhões que atravessaram o Atlântico à procura  de uma vida melhor, para seus filhos e netos, e para todos cuja crença e dedicação os inspirasse a alcançar o quê os seus antepassados podiam apenas imaginar.

Nosso país é mais forte por sua contribuição, e este mês, comemoramos as inúmeráveis maneiras com que enriqueceram a experiência Americana.AGORA, POR CONSEGUINTE, EU, BARACK OBAMA, Presidente dos Estados Unidos da América, investido da autoridade a mim concedida pela Constituição e pelas leis dos Estados Unidos, aqui proclamo o mês de Maio de 2012 como o Mês da Herança Judaica.

Convoco todos os Americanos a visitarem
www.JewishHeritageMonth.gov para que aprendam mais sobre a herança e a contribuição dos Judeus Americanos e para que usufruam este mês com programas apropriados, atividades e cerimônias.Em testemunho para este fim ponho a minha assinatura neste segundo dia de maio, do ano de dois mil e doze, e de 236 anos da Independência dos Estados Unidos da America.
BARACK OBAMA

* Traduzido do Boletim da Casa Branca por Liliana Falângola (Recife).


Este blog acaba de receber a carta de um leitor. Sua interpretação da história não deixa de ser válida:


Bonito texto que inclusive tem relação com o Brasil, onde a invasão holandesa foi na verdade um empreendimento do capital judaico holandês, fugido da perseguição e da cegueira católica espanhola.
O que se tem a lamentar, entretanto, é que o atual estado fascista israelense dirija a política externa americana e demonize o Islã e os iranianos, numa inversão de fatos. O Islã foi o único regime político religioso que nunca perseguiu o judaísmo, como ficou claro com os 800 anos de dominação na península ibérica.
E o Irã, que tem em seu território 250 sinagogas e abriga a maior comunidade judaica fora de Israel, é o povo que libertou os judeus do cativeiro da Babilonia.
Hoje assistimos a essa falácia do “programa nuclear iraniano”, capitaneado por Israel, Turquia, Inglaterra (os incorrigíveis piratas) e os franceses.
Não somente é controverso se eles realmente estão fabricando alguma bomba, como, se o tivessem, estariam na verdade apenas exercendo todo o direito de fazê-lo, já que Israel tem o seu, com centenas de bombas estocadas. Se existe alguma discussão seria sobre esse assunto, não pode deixar o programa israelense de fora.
E apenas um ultimo lembrete: quem treinou a famosa Savak, do Xá, que matou meio milhão de opositores, foi Israel. Aliás, coincidentemente, um dos suportes do apartheid.
E quando vc lembra esses fatos dizem que vc é antissemita, como se ser contra a política genocida do estado judeu, fosse antissemitismo. O Obama poderia ter lembrado desses fatos. Ele não os citaria, mas nós os conhecemos.

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