domingo, 28 de julho de 2013

NA ÚLTIMA MISSA, UM CONVIDADO ESPECIAL

VOCÊ CONHECE O DESI BOUTERSE, CONVIDADO "MUITO ESPECIAL" DO BRASIL?

LEIA NO FINAL O ARTIGO SOBRE A MISSA


Em missa, papa ignora presença de Dilma e Cristina

A presidente Dilma Rousseff e sua colega argentina Cristina Kirchner foram ignoradas pelo papa Francisco, na manhã deste domingo, durante a Missa do Envio, ponto alto da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em Copacabana. Na homilia e nos comentários finais da cerimônia, o papa fez referências apenas a representantes da Igreja Católica que organizaram o evento.
Dilma e Cristina assistiram à missa na primeira fileira de cadeiras reservadas a chefes de Estado. Também estavam presentes na cerimônia os presidentes da Bolívia, Evo Morales, e do Suriname, Dési Bouterse, além do vice-presidente do Uruguai, Danilo Astori, que aceitaram convite do Itamaraty.
Dilma e Cristina só não passaram despercebidas pela multidão que lotou a praia porque, num rápido momento antes de o papa subir ao altar, os telões as mostraram com chapéus e óculos escuros, aparentemente numa situação de desconforto diante do sol. A presidente argentina, com seu tradicional vestido preto de luto, chegou a oferecer a Dilma um espaço embaixo de uma sombrinha escura.
Após a cerimônia, Dilma, Cristina e outros chefes de Estado presentes na missa foram levados para uma sala VIP construída embaixo do altar. Quinze minutos depois, o papa apareceu. Francisco permaneceu apenas sete minutos na sala. Foi o tempo em que agradeceu a Dilma pela realização do evento e cumprimentou os demais presidentes e oito ministros da comitiva brasileira.
No rápido encontro com Francisco, Dilma se limitou a comentar que a missa tinha sido "muito bonita". Depois que o papa deixou a sala a presidente ainda foi cumprimentada por Cristina, Evo, Bouterse e Astori. De Copacabana, Dilma pegou um helicóptero da Força Aérea Brasileira para o Aeroporto Santos Dumont, de onde embarcou para Brasília no início da tarde. "A presidente Dilma foi apenas uma fiel", comentou um assessor do Planalto. 


Desiré Delano Bouterse1 (Domburg13 de outubro de 1945) é um político e líder militar do Suriname.
O nome de Bouterse, que era filiado ao Partido Democrata Nacional (Nationale Democratische Partij, NDP), está intimamente ligado ao regime militar que controlou o país de 1980 até o início da década seguinte. Em 25 de fevereiro de 1980, o governo do Suriname, então recém-independente, sofreu um golpe militar que declarou o país uma república socialista,2 com Bouterse como presidente do Conselho Militar Nacional. Embora o cargo da Presidência do Suriname tenha sido conservada, Bouterse foi o soberano de facto da nação até a sua renúncia, em 1988. Bouterse também serviu por um curto período de tempo como presidente em 1982.
Bouterse foi uma figura de destaque na guerra civil ocorrida no Suriname após a independência, e é responsável pelos célebres "Assassinatos de Dezembro", de 1982, e de eventos semelhantes na aldeia quilombola (Bosneger) de Moiwana, em 1986. Desde então foi acusado por diversas vezes de envolvimento com o tráfico de drogas; em julho de 1999 foi condenado in absentia nosPaíses Baixos por tráfico de cocaína.3 O país europeu emitiu um mandado internacional para a sua prisão, o que tornou praticamente impossível que ele abandone o Suriname, que por sua vez não pode extraditá-lo por ser um ex-chefe de Estado.
Após o retorno do governo democrático ao país, liderado sucessivamente por Ronald VenetiaanJules Wijdenbosch, e Venetiaan novamente, Bouterse tentou retornar ao poder pelas eleições, sem sucesso.
Embora tenha sido condenado nos Países Baixos, permanece em liberdade no Suriname - cujo governo afirma estar preparando um processo legal contra os responsáveis pelos Assassinatos de Dezembro; Bouterse, no entanto, nega qualquer envolvimento nas mortes, ocorridas em 8 de dezembro, em Fort Zeelandia, onde quinze importantes opositores do regime militar foram fuzilados. Bouterse alega que não estava presente, e que a decisão teria sido tomada pelo comandante do batalhão, Paul Bhagwandas, que morreu em 1986. Bouterse admite, no entanto, responsabilidade política.4

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