terça-feira, 24 de março de 2015

O MAPA DA INTERNET

Este é um mapa da internet. E apetece pendurar na parede

Quando faz uma chamada de vídeo para outro continente, como é que a imagem e o som chegam de um lado ao outro? Como é que a informação circula entre tão grandes distâncias e tão rapidamente?

A internet é um produto que já (quase) todos damos por adquirido. O modemsempre ligado dá-nos acesso a toda a informação de um modo instantâneo, a tecnologia tem evoluído de forma discreta ao ponto de já enervar ter de esperar mais de dois ou três segundos até que uma página carregue. Não interessa onde é que essa página está alojada, se num servidor no Alasca ou em Vladivostok, queremos navegar por ela de uma única maneira: depressa.
Esta vertigem da velocidade é uma exigência do mundo moderno para particulares e empresas, que dependem dela para manter os negócios. Se uma hora ou alguns minutos offline perturbam o sistema nervoso do utilizador comum, para uma empresa isso pode significar um prejuízo elevado. A vida no mundo moderno está intimamente ligada à comunicação, mas como é que essa informação anda às voltas pelo globo à velocidade da luz e de um clique? A resposta está numa palavra: cabos.
Mais concretamente, milhares de quilómetros de cabos de fibra ótica que permitem o transporte de informação (dados) sob a forma de impulsos luminosos. São centenas e atravessam o fundo de todos os oceanos para ligar todos os países de todos os continentes — a profundidades que podem chegar aos 8 mil metros. A importância destes cabos é ilustrada pelos números: 99% da informação que circula entre continentes passa através de fibra ótica, apenas 1% é transmitida via satélite.
Entre os que estão em funcionamento e em fase de instalação, contam-se 300 cabos submarinos. Esta rede subaquática numerosa, longa e complexa inspirou aTeleGeography a colocar num mapa todas as linhas. Só por si o efeito já é espantoso, mas a empresa de consultoria norte-americana acrescentou informação adicional e um traço vintage, a fazer lembrar os mapas antigos. Cereja no topo do bolo, as magníficas ilustrações e dados técnicos estão disponíveis gratuitamente e são, dinamicamente, semelhantes aos outros mapasonline da conhecemos. É muito fácil de usar, faça zoom, navegue de um lado para o outro, perca tempo e divirta-se a aprender do que é feita (também) a internet que dá por garantida. Já agora, os mapas estão alojados em servidores nos EUA. E são muito rápidos.
Imagens cedidas por TeleGeography.

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