domingo, 31 de janeiro de 2016

EXPERIMENTE!

SANTA MARIA DEL MONTE

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A escadaria de Santa Maria del Monte é uma monumental escadaria de 1608 passo na parte velha da cidade de Caltagirone, localizado na ilha da Sicília, cerca de 70 km a sudoeste de Catânia.Este deslumbrante escadaria que liga a parte alta da cidade para a parte de baixa, é o centro de muitos eventos culturais em Caltagirone. A peculiaridade da escada é que cada passo é decorado com diferente decorados à mão telha cerâmica, usando estilos e figuras, derivadas da tradição milenar da fabricação de cerâmica. Duas vezes por ano, que esta escada é usado um pano de fundo para que as imagens dos santos padroeiros e outros temas locais são ilustrados com milhares de flores ou velas. 


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Caltagirone é famosa pela sua produção de artesanato de cerâmica, um trabalho que ainda emprega muitos artesãos.Esta arte antiga, que foi iniciado no período árabe, tem desenvolvido ao longo dos séculos, mas manteve praticamente as mesmas decorações e cores tão típico de cerâmica de Caltagirone. Praticamente todos os edifícios da cidade estão decorados com azulejos - nos palácios, as igrejas, os monumentos, os jardins e as praças. 

Entre o mês de maio e junho, a cidade celebra La Scala Infiorata, o festival da flor de Caltagirone. Durante este período, a escadaria de Santa Maria del Monte é decorado com centenas de plantas potted artisticamente arranjadas para criar belos padrões geométricos que subir a escada. Em seguida, mais tarde, em julho, o Festival de Luminaria é realizado em honra do Santo padroeiro da cidade, San Giacomo, e os passos passam por outra transformação. A escadaria é iluminada com milhares de velas de diferentes cores, dispostas a fim de reconstruir um desenho artístico de várias dezenas de metros.

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CERÁMICA SICILIANA

BRINDE ESPÚRIO

RUY CASTRO

RIO DE JANEIRO - Não se passa um dia sem uma péssima notícia sobre a Petrobras. Ou ela registrou o seu pior balanço nos últimos 60 anos ou chegou a um inédito grau de endividamento. Ou terá de vender oleodutos, gasodutos e navios-petroleiros –o que eles chamam de "fatias de subsidiárias"– a preços de avenida Passos, ou precisará receber "injeção de recursos da União".

O resultado é a "forte redução de recursos e investimentos" (as aspas são oficiais) ou a ameaça de ser rebaixada para a segunda divisão no ranking mundial de empresas.
Em todos os casos, sobrará ainda menos dinheiro para a cultura. A Petrobras já não é a maior patrocinadora estatal da cultura brasileira, coincidindo com as revelações dos assaltos contra o seu patrimônio praticados por administradores e operadores, em benefício de ministros, políticos, tesoureiros de partidos, doleiros e outros heróis do povo brasileiro.

A cada milhão desviado para esses ilustres uma companhia de teatro encerrou suas atividades, um grupo de dança nunca sairá do projeto, uma sinfônica foi obrigada a dispensar um naipe de oboés e milhares de bolsas deixarão de ser concedidas. Muitas dessas companhias –pela sua própria natureza, sem lucro– jamais atrairiam o interesse de empresas privadas. Era aí que a Petrobras entrava, e não fazia mais que sua obrigação.
No atual panorama de terra arrasada, quantos empregos relativos à cultura (de cenógrafos, carpinteiros, coreógrafos, ensaiadores, maestros, arranjadores, copistas, diretores de cinema, assistentes de direção, fotógrafos, diretores de arte, divulgadores etc. etc.) não estão deixando de ser criados? Quantos milhões de espectadores não ficam em casa assistindo ao "Big Brother Brasil" em vez de estar consumindo coisa melhor?

Para cada evento cultural que a Petrobras deixa de ajudar, um corrupto brasileiro ergue um brinde com uma taça de vinho francês.
 
 
 

RICARDO BOECHAT E A IGREJA UNIVERSAL


RIO: PROJETO DE PRAIA


Governo do Rio apresenta novo projeto
 pro verão 2015 !! 

DITADURA DA INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA

Inimiga nº1 dos transgênicos, física indiana denuncia ditadura da indústria alimentícia

PROIBIDO FALAR MAL DOS POLÍTICOS!

ANTIGA TRADICION INCA

sábado, 30 de janeiro de 2016

O CARNAVAL CHEGOU...

NO MEU BAIRRO


AQUI, NO SANTO ANTÔNIO, 
A GENTE AINDA COLOCA 
BANCOS E CADEIRAS 
NAS CALÇADAS

PARA VER O BLOCO PASSAR...


 BELEZAS NÃO FALTAM


 FANTASIAS TAMBÉM NÃO


 E SORRISOS DE FELICIDADE 

 OS ZUMBIS NÃO ASSUSTAM NINGUÉM

 E O ESPÍRITO NÃO É LÁ MUITO SANTO

 ALEGRIA

 FEMME FATALE
  
E O GAROTÃO QUE ENCONTROU 
SUA RAINHA!

AS CAVERNAS A DE AJANTA


O TRIPLEX

Empreiteira gastou até R$ 380 mil em mobília para tríplex no Guarujá

Oficialmente, o imóvel está em nome da OAS, mas há indícios de que pertence ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua mulher, Marisa Letícia
Triplex Guarujá Solaris Lula lava jato (Foto: Agência OGlobo)
Aconstrutora OAS pagou até mesmo eletrodomésticos da cozinha de um tríplex do Guarujá (SP) que pertenceria ao ex-presidenteLuiz Inácio Lula da Silva. Segundo investigadores, a empresa adquiriu geladeira, no valor de R$ 10 mil; forno de micro-ondas, R$ 5 mil; tampo de pia de resina americana, R$ 50 mil; e forno elétrico, R$ 9 mil, do imóvel que está sob investigação da Operação Lava Jato e do Ministério Público de São Paulo por suspeita de ter sido usado para pagamento de propina. A cozinha e o quarto teriam custado à empreiteira R$ 380 mil.
Oficialmente, o imóvel está em nome da OAS, mas há indícios de que pertence ao ex-presidente e sua mulher, Marisa Letícia. O promotor Cássio Conserino, do MP-SP, intimou o casal para prestar depoimento sobre o tríplex no próximo dia 17 a partir de depoimentos que revelaram a presença de Marisa Letícia supervisionando a obra.
Todo o apartamento foi reformado pela construtora em obra que teria custado R$ 777 mil. A empreiteira é alvo da Operação Lava Jato sob a acusação de ter pagado propina em troca de obras na Petrobrás.
Os eletrodomésticos da cozinha do tríplex, segundo investigadores, foram adquiridos pela OAS na loja Kitchens na Avenida Faria Lima, em São Paulo. Um sítio em Atibaia, no interior paulista, que também pertenceria ao ex-presidente, recebeu cozinha planejada da mesma loja que custou R$ 180 mil. A contratação da Kitchens pela OAS para mobiliar o apartamento 164-A do condomínio Solaris, no Guarujá, foi revelada pelo site O Antagonista. O site também informa que a cozinha do sítio foi bancada pela mesma empreiteira e, nessa caso, paga em espécie.
A reforma no tríplex foi realizada entre abril e setembro de 2014, quando Lula já havia deixado a Presidência da República. Se comprovado que o petista omitiu o imóvel de sua declaração de bens, o próximo passo, segundo os investigadores, é saber a razão. Uma das hipóteses é a necessidade de encobrir suposto pagamento por tráfico de influência, uma vez que Lula teria renda para comprar o imóvel. O ex-presidente tem reiterado que, após deixar o governo, sua única atividade remunerada é a de palestrante. Ele também nega fazer lobby para empresas.
No total, as cozinhas do tríplex e do sítio custaram R$ 312 mil. Incluindo os armários do imóvel, a conta chega em R$ 560 mil. Segundo uma fonte com acesso aos dados relacionados à compra e que pediu para não ser identificada, a Kitchens vendeu, ainda para o apartamento, armários do dormitório, lavanderia e banheiro. Com a entrada da OAS em recuperação judicial, a empresa Kitchens ficou no prejuízo e não recebeu a última parcela de R$ 33 mil referente à cozinha do tríplex. A loja vai tentar receber o valor na Justiça.
Outros itens
Documentos obtidos pelo Estado revelam que a OAS também financiou outros itens do apartamento comprados no mercado de luxo. Uma escada caracol custou R$ 23.817,85. Outra, que dá acesso à cobertura, R$ 19.352. O porcelanato para as salas de estar, jantar, TV e dormitórios foi estimado em R$ 28.204,65. O rodapé em porcelanato, R$ 14.764,71. O deck para piscina, R$ 9.290,08. O elevador instalado oferece a possibilidade de ser personalizado, com acabamento conforme a escolha do cliente, e custou R$ 62.500.
O jornal O Estado de S.Paulo tentou contato com a OAS ontem por telefone e e-mail, mas não obteve resposta. O ex-presidente Lula tem sustentado que ele não é dono do tríplex nem do sítio em Atibaia. "Lula nunca escondeu que sua família comprou, a prestações, uma cota da Bancoop, para ter um apartamento onde hoje é o edifício Solaris. Isso foi declarado ao Fisco e é público desde 2006. Ou seja: pagou dinheiro, não recebeu dinheiro pelo imóvel. Para ter o apartamento, de fato e de direito, seria necessário pagar a diferença entre o valor da cota e o valor do imóvel, com as modificações e acréscimos ao projeto original. A família do ex-presidente não exerceu esse direito. Portanto, Lula não ocultou patrimônio, não recebeu favores, não fez nada ilegal. E continuará lutando em defesa do Brasil, do estado de direito e da democracia." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

QUANDO KATE ORGANIZA...

...UMA FEIJOADA DE CARNAVAL
NO CAFÉ-TERRASSE DA ALIANÇA FRANCESA
DE SALVADOR

COM AQUELE SORRISO


 E UMA CHARANGA DESTA QUALIDADE...

 QUEM HA DE RESISTIR?

 TRÊS GERAÇÕES COMULGARAM
NA MESMA ALEGRIA!

CÂNCER DE PELE

SINDICATOS



Um dos maiores absurdos que existem no Brasil é a chamada "contribuição" sindical obrigatória. 

Todos os anos, um dia de trabalho de milhões de brasileiros é assaltado pelo estado no mês de janeiro para sustentar milhares de parasitas que vivem às custas do dinheiro dos outros para fazer politicagem barata.

 Mais de 20 BILHÕES DE REAIS já foram roubados dos brasileiros para sustentar essas instituições. 

O resultado é uma quantidade de sindicatos totalmente absurda quando comparada com os demais países.

A "contribuição" sindical obrigatória tem que ser extinta.

CHEGAR AOS 50

UM TERRÍVEL ASSASSINATO!

DESACONSELHADO AOS MENORES
PELO EXTREMO REALISMO DESTA CENA,
MAIS UMA OBRA-PRIMA!


A MULHER DE ROXO


HISTÓRIA DE FLORINDA SANTOS, 
A “MULHER DE ROXO”

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Sempre de roxo, com roupas que lembravam o hábito usado pelas freiras, ela costumava perambular e dormir pela Rua Chile e imediações. Teria nascido em 1917 e morrido em 1997, aos 80 anos. Dizem que foi moça instruída, de boa família e que teria enlouquecido por causa de uma grande desilusão amorosa. O final da vida da Mulher de Roxo foi triste, assim como a sua imagem em vida, marcada pelo abandono de todas as coisas.

A história de Florinda Santos, a conhecida Mulher de Roxo, se transformou numa lenda urbana, uma figura mitológica conhecida por todos da localidade. Não importava se o dia era de chuva ou de sol, ela nunca faltava. Era só as portas do comércio da Rua Chile abrirem e dona Florinda já se encaminhava para a entrada da Slopper. Vestido com roupa de veludo violáceo, iniciava o ritual diário. Andava de um lado para o outro, falava sozinha e sempre pedia dinheiro. Tudo com muita educação. Afinal, dizia-se que a Mulher de Roxo, personagem dos tempos diários do centro da cidade, vinha de boa família.

Andava descalça com longas mantas, um torço e um enorme crucifixo. Tudo isso dava a ela um ar meio santo, meio louco, meio andarilho e meio mendigo. Algumas vezes a dama desfilou com uma roupa de noiva, com direito a buquê, véu e grinalda. Com todos esses componentes cênicos, contraditórios e demasiadamente humanos, a mulher de roxo despertou sentimentos em toda a cidade, medo e respeito, pena e carinho.

Qual sua origem? Poucos sabem direito. Uns defendem a tese de que havia perdido a fortuna e enlouquecido; outros apregoavam que teria visto a mãe matar o pai e depois suicidar-se; terceiros garantiam, ainda, que ela perdera a filha de consideração e a casa, na Ladeira da Montanha, numa batalha contra o jogo. Outros ainda contam que ela enlouqueceu porque teria sido abandonada no altar. Em outros depoimentos, aparece como uma bela mulher, a mais cortejada dentre as freqüentadoras do chá no final da tarde na Confeitaria Chile e como ex-professora em Paripe. Florinda, que nunca contou a ninguém, sua verdadeira história, perambulava com suas vestes roxas, inspiradas nas roupas das suas santas de devoção.

Vestida de freira, circulando livremente pela rua mais badalada de Salvador. A estranha indumentária, que incluía ainda um grande crucifixo, a transformou na Mulher de Roxo, a principal lenda urbana da capital. Foi assim que Florinda, a mendiga que jurava ser rica, passou a ser a personagem lendária, surgida, do nada, em frente à loja Sloper, nos anos 60 do século XX, em Salvador. Quando se enfeitava, com maquiagem forte no rosto e nos lábios, ela usava o espelho retrovisor dos automóveis estacionados. Como sanitário, servia-lhe qualquer território mais calmo. A Rua Chile era sua verdadeira casa, seu mundo, seu reinado. A intimidade com a rua era tão grande que ela sempre andava descalça. Na fachada da loja Sloper, localizava-se o seu trono de sarjeta. Na Rua Chile, chegava sempre muito cedo, circulava pelo centro e só recolhia o seu saco preto ao meio-dia, quando almoçava. Ao final do dia, voltava, andando, ao albergue noturno da prefeitura, situado na Baixa dos Sapateiros.


Muitas reportagens foram publicadas na época sobre a mulher de roxo ou dama de roxo. O jornalista Marecos Navarro gravou uma entrevista exclusiva com ela e é um dos raros documentos em que é possível ouvir a voz de Florinda. Em 1985 o cineasta baiano Robinson Roberto documentou um vídeo em Super 8 em que a mulher de roxo diz morar no albergue há três anos, e revela pertencer à família Rainha Princesa. Foi também personagem retratado na Galeota Gratidão do Povo, painel de 160 metros quadrados pintado por Carlos Bastos, que decora o plenário da Assembléia Legislativa.

Ela era tão cinematográfica que até inspirou um personagem do cineasta Glauber Rocha no filme O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro (1969). A moça de manta roxa do filme era baseada na lenda viva da Rua Chile. Ela também inspirou o documentário A Mulher de Roxo, produzido pelo Pólo de Teledramaturgia da Bahia. O vídeo de 12 minutos, dirigido por Fernando Guerreiro e José Américo Moreira da Silva, mistura documentário e ficção. Haydil Linhares é uma das atrizes que vive Florinda Santos, a Mulher de Roxo.

A Mulher de Roxo também usava vestes pretas e, segundo o jornalista Anísio Felix, até vestido de noiva, mas no geral roupas de veludo grosso no inclemente calor da Bahia. Passava o dia nas imediações da Casa Sloper, loja departamento da Rua Chile. No Carnaval, Florinda deixava o local e ia para outra área da cidade menos movimentada.

Tornou-se um personagem folclórico, querido pelos baianos, uma lenda urbana. Veio falecer em 1997 depois de acolhida pela Irmã Dulce. Florinda inspirou documentários, peças de teatro e até um personagem de Glauber Rocha no seu filme “O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro”, rodado em 1969. E é a Mulher de Roxo, uma das imagens do famoso painel do artista Carlos Bastos que retrata personalidades baianas, exposto na Assembléia Legislativa.

A personagem lendária da Rua Chile hoje é só lembrança. Se em vida foi famosa ou anônima, rainha ou plebéia, foi uma lenda urbana de Salvador. Enclausurada em si mesma, ninguém conheceu sua verdadeira história, de riqueza ou pobreza, de princesa abandonada no altar ou professora. Talvez ela fosse tudo que sempre queria – uma personagem lendária que sobrevive no imaginário popular.
Longa vida para essa dama/santa com sua aura de mistério.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

TURISMO É SEGURANÇA


Duas francesas, em dezembro passado, foram assaltadas por meia-dúzia de pivetes na altura da fonte de Mário Cravo, os quais roubaram o celular, ainda dando risada no outro lado da rua. O diretor do Villa-Bahia, dirigindo-se ao estacionamento nunca vigiado, teve seu relógio arrancado na esquina da igreja da Ordem Terceira de São Francisco. Um alemão foi assassinado na praia do Flamengo...

Cada vez que um visitante é agredido, voltando - vivo! - ao seu país, fala pelo menos a dez pessoas que falarão a outras cem. Belo contra-marketing! Durante os anos que o Hotel Pestana recebeu turistas no Rio Vermelho, não parou também de receber queixas de assaltos. Na saída do Convento do Carmo, apesar do quadriciclo com logotipo do 18° Batalhão enferrujando há dois anos na porta do Deluxe, a ladeira do mesmo nome é o terreno tradicional e seguro dos malandros.

Em 2012, um agente da muy eficiente polícia secreta de Israel pegou um mapa do centro histórico de Salvador e demostrou que bastava controlar as poucas entradas para controlar o bairro inteiro. Exatamente como acontece em Cartagena de las Índias, na não menos perigosa Colômbia. Lá andei de noite como de dia sem o menor receio. Não adianta promover em Miami e em Dubai os encantos da Bahia se, ao perambular pelo centro, os turistas serão incomodados por vinte drogados e assaltados a cada esquina. 

Os policiais, mal treinados e pouco atuantes são figuras meramente decorativas. Alguém já viu policial GG correr atrás de ladrão? Nunca estão nos pontos nevrálgicos. Onde o recurso humano é falho, câmeras deveriam monitorar as áreas sensíveis. Mas, ou não existem ou não funcionam.


O turismo na Bahia sobrevive unicamente pelos esforços teimosos dos comerciantes, eles mesmo sobrevivendo por milagre aos impostos escorchantes do estado e do município. 
Enquanto não houver responsáveis profissionais e competentes nos postos-chave, nosso turismo continuará sendo uma enorme avacalhação.

UM PÉSSIMO AEROPORTO!

Aeroporto de Salvador é considerado 

o 2º pior do país

Passageiros reclamaram da limpeza, conforto e dos preços da praça de alimentação - Foto: Joá Souza | Ag. A TARDE

Com 3,67 pontos, o Aeroporto Deputado Federal Luis Eduardo Magalhães, em Salvador, ficou com a segunda pior nota na pesquisa de satisfação feita com passageiros divulgada nesta quinta-feira, 28, pela Secretaria de Aviação Civil (SAC). As piores avaliações são em relação à limpeza, conforto e custos de restaurantes e estacionamentos.
O aeroporto de Cuiabá liderou com 3,36, e foi considerado o pior do país. O Galeão, no Rio de Janeiro, atingiu nota 3,91 e foi o terceiro pior. Foram entrevistadas 13,2 mil pessoas entre os meses de outubro e dezembro.
As notas atribuídas na pesquisa variam entre 1 e 5. O aeroporto da Curitiba teve nota 4,52 e o de Cuiabá, 3,36. Após Curitiba, os terminais com melhores notas são os de Campinas e Guarulhos, em São Paulo, e Recife.
Wi-fi
A pesquisa avaliou 48 indicadores de infraestrutura dos aeroportos, entre eles gestão e serviços, disponibilidade de tomadas, wi-fi,  assentos na área de embarque e informações nas esteiras de bagagem. A exemplo do que tem ocorrido nas últimas pesquisas, os serviços de tecnologia estão abaixo das expectativas dos passageiros.
A qualidade do wi-fi disponível foi avaliada como "ruim" ou "muito ruim" nos 15 aeroportos pesquisados. A disponibilidade de tomadas teve nota superior a 4 apenas nos terminais de Fortaleza e Viracopos, em Campinas (SP). O indicador com maior média (4,64) entre os 15 aeroportos foi referente ao tempo de fila no check-in.
A Pesquisa Permanente de Satisfação do Passageiro completou três anos e o balanço do período mostra que tem ocorrido constante evolução na avaliação dos aeroportos. No início, apenas cinco aeroportos (Fortaleza, Curitiba, Recife, Porto Alegre e Congonhas) alcançavam nota cima de 4. Nesta última pesquisa, 12 dos 15 terminais tiveram notas acima de 4.



A ILHA MORTAL

Parece um belo paraíso natural... Mas essa ilha BRASILEIRA é a mais mortal do planeta

A Ilha da Queimada Grande, localizada a cerca de 144 km da costa de SP, parece ser mais um daqueles belos lugares à primeira vista. Mas ao saber a verdade sobre o local, provavelmente você nunca desejará visitá-lo – a ilha está infestada com entre 2.000 e 4.000 jararacas-ilhoa, uma das serpentes mais letais em todo o mundo.
Parece um belo paraíso natural... Mas essa ilha BRASILEIRA é a mais mortal do planeta

O veneno dessas cobras pode matar uma pessoa em menos de uma hora, e numerosas lendas locais contam os destinos horríveis que aguardavam aqueles que vagavam sobre as margens da Ilha de Queimada Grande. Há rumores de que um pescador infeliz desembarcou na ilha em busca de bananas, e só foi descoberto dias depois morto em seu barco com uma poça de sangue e picadas em todo o corpo. De 1909 a 1920, algumas pessoas viviam na ilha. Mas de acordo com outro conto local, o último faroleiro, juntamente com toda a sua família, morreu quando um grupo de cobras entrou em sua casa através das janelas.
Parece um belo paraíso natural... Mas essa ilha BRASILEIRA é a mais mortal do planeta
Embora alguns afirmam que as cobras foram colocadas na ilha por piratas na esperança de proteger o seu ouro, na realidade, a densa população da ilha das cobras evoluiu ao longo de milhares de anos sem a intervenção humana. Cerca de 11 mil anos atrás, o nível do mar subiu o suficiente para isolar a Ilha da Queimada Grande do continente, fazendo com que as espécies de serpentes que viviam na ilha evoluíssem de modo diferente das que ficaram no continente. As cobras que acabaram encalhadas na Ilha da Queimada Grande não tinham predadores no nível do solo, permitindo que elas se reproduzem rapidamente. Seu único desafio: elas também não tinham presas no nível do solo. Para encontrar o alimento, as serpentes se voltaram para aves migratórias que visitam a ilha sazonalmente durante longos vôos. Muitas vezes, as cobras perseguem suas presas, mordem e esperam que o veneno incrivelmente potente e eficiente faça seu trabalho antes de se alimentar da vítima. Por causa do perigo, o governo brasileiro controla rigorosamente visitas a Ilha da Queimada Grande. Mesmo sem uma proibição do governo, porém, o local provavelmente não seria um destino turístico: as cobras da ilha existem em uma alta concentração de tal forma que algumas estimativas afirmam que há uma cobra por cada metro quadrado em alguns pontos. Para se ter uma deia, o veneno dessas cobras é cerca de cinco vezes mais forte do que qualquer cobra no território brasileiro, sendo capaz inclusive de derreter a carne humana quase que instantaneamente quando aplicado em grandes quantidades. Mesmo com tratamento rápido, as vítimas têm tem uma chance de 3% de sobreviver. O veneno da cobra pode causar insuficiência renal, necrose do tecido muscular, hemorragia cerebral e hemorragia intestinal.
Parece um belo paraíso natural... Mas essa ilha BRASILEIRA é a mais mortal do planeta
Por causa da demanda do mercado negro por cientistas, colecionadores de animais e contrabandistas de animais selvagens, há algumas armadilhas para cobras na costa da ilha. Uma única jararaca-ilhoa pode ser vendida entre $ 10.000 a $ 30.000. A degradação do habitat e doenças também prejudicaram a população da ilha, que diminuiu em cerca de 50% nos últimos 15 anos, segundo algumas estimativas.

LES AILES (1927)

ANTOLÓGICO!

FAÇA SUA MOSQUITOEIRA

DAMASCO QUE AMEI

PASSEANDO POR VELHAS FOTOS, NEM SEMPRE DE GRANDE QUALIDADE, ENTREI NESTA SÍRIA DESLUMBRANTE QUE DESCOBRI DOIS ANOS ANTES  DESTA TRISTE GUERRA CIVIL.
AQUI ESTÃO ALGUMAS FOTOS DE DAMASCO...
















CHÃO QUE EU PISO

Chão Que Eu Piso: a história das cidades através do pavimento de prédios e ruas

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Independente das tradições ou estilo arquitetônico, toda cidade tem uma história para contar. Com o passar do tempo, reformas e a transformação da paisagem urbana, essa história pode até se perder ou ser esquecida, mas continua ali.
Para resgatar a memória de construções e espaços históricos, as mineiras Paola Carvalho e Raíssa Pena criaram o projeto Chão Que Eu Piso, que reúne um acervo digital com fotos de pisos de cidades brasileiras e do mundo inteiro, tiradas por elas mesmas e por outras pessoas. A atenção especial vai para os ladrilhos hidráulicos, mosaicos e parquets, elementos clássicos da arquitetura que mexem com a nossa memória afetiva – seja pelas cores, formas ou pelas recordações pessoais que nos fazem lembrar.
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O bim.bon entrevistou Paola e Raíssa em busca de suas inspirações, da história e da popularidade do projeto, que começou em 2013 no Instagram e já reúne mais de 4 mil imagens de encher os olhos, tiradas em países como México, França, Espanha, Itália, Israel, Polônia e Japão. Confira:

Vocês são jornalistas, e a Raíssa também é designer. Como surgiu a ideia de um projeto tão relacionado à arquitetura?

– Paola: O gosto por história da arte, arquitetura e design sempre existiu em nós duas. Em minhas andanças – e incomodada com tantos selfies em lugares turísticos – resolvi começar a tirar fotos de meus pés sobre pisos lindos de lugares históricos que tinham muito para contar. Era a minha forma não só de registrar por onde estive, mas também de chamar a atenção para a história que aqueles pisos, muitas vezes não notados, tinham testemunhado.
Museu da Electricidade- Belém, Lisboa.
Mosaico na Rua de Rivoli - Paris, França.

O projeto começou de forma muito simples e se tornou um sucesso. Como foi perceber essa grande repercussão entre o público?

Foi muito instigante. Amigos perceberam a predileção e começaram a nos enviar fotos por onde andavam. Eu pesquisava a história e eles se surpreendiam. No Instagram, ficamos surpresas como pessoas do mundo todo passaram a usar a hashtag #chaoqueeupiso. Então começamos a perceber a repetição de padrões em diferentes cidades e até continentes e, assim, a influência estética de um lugar sobre o outro, e como desenhos de chão podiam despertar a memória afetiva de muita gente.

Hoje, o Chão Que Eu Piso Também é uma loja. Vocês já tinham a ideia de comercializar produtos desde o início do projeto?

De jeito nenhum. Foi um hobby, que virou vício e, depois, negócio. Justamente por padrões terem muita história para contar e despertarem a memória afetiva das pessoas é que resolvemos criar produtos. As estampas inspiradas em seus padrões transformam o produto em um objeto bonito e especial. Eles contêm história, design, recordações e carinho!
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Além de pôsteres e cadernos, vocês também produzem produtos personalizados. Como isso funciona?

Personalizamos cadernos com a estampa do chão de cozinha de vó, do colégio, da igreja onde aconteceu o casamento…
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Vocês lembram de alguma história inusitada envolvendo o projeto?

Há algumas histórias interessantes, como o chão postado por uma pessoa que fez um outro seguidor lembrar do lugar onde deu o primeiro beijo em sua atual esposa; ou a do chão de uma igreja onde foi o casamento do irmão de um seguidor e que fez outro seguidor se lembrar do chão da cozinha da avó no interior. Ele disse que até conseguiu sentir o cheiro da comida que a avó fazia! São muitos casos.

Como surgiu a parceria com a guloseria Frau Bondan?

Como a loja faz produtos embalados com algo que sempre mexe com a memória afetiva das pessoas, combinou muito bem com o conceito do Chão Que Eu Piso. A Frau é de Belo Horizonte e nos convidou para desenvolver estampas inspiradas em pisos de prédios históricos daqui. É uma forma de enaltecer a história da nossa cidade, uma bela recordação de se ter do lugar que o belo-horizontino ou o turista provavelmente conheceu. As estampas com esses padrões especiais estão em latas de cookies e tartufos, necessaires térmicas com barra de chocolate, estojos com chocolates e aventais.
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Com o projeto, vocês estão ainda mais atentas a todos os chãos que pisam. Vocês têm algum tipo e/ou estampa preferidos?

– Paola: Gosto muito de um ladrilho geométrico verde do Cine Theatro Brasil. São todas figuras de traços retos que, se observadas à distância, formam grandes círculos. As várias formas que podem ser encontradas ali quase que me hipnotizam.
– Raíssa: Eu adoro um do Museu de Artes e Ofícios que lembra um bordado em ponto-cruz, com quadrados bem pequenos. É impressionante como um ladrilho – que é uma peça essencialmente feita para ser pisada – pode conter tanta delicadeza.

Como o projeto influenciou a trajetória pessoal e profissional de vocês?

– Raíssa: Para mim foi uma reaproximação com minha faceta de designer, que estava adormecida desde que iniciei a trajetória no jornalismo. Mas foi também uma maneira de saber mais sobre a história da minha própria cidade e ficar mais atenta a belezas que nem todo mundo vê.
– Paola: O jornalismo mantém a minha curiosidade aguçada, me dá técnica e conhecimento para apurar as histórias de cada lugar que citamos. Mas o projeto me fez enxergar para além do jornalismo e em outras áreas que sempre gostei, como arquitetura, história, arte, design e turismo.

Quais os próximos passos que podemos esperar do Chão Que Eu Piso?

Queremos aumentar o número de parcerias (como com a Frau Bondan, Museu das Minas e do Metal Gerdau e Urban Arts, que já temos), a venda online, a produção de objetos personalizados e brindes corporativos. Uma novidade que nos empolga é a realização de um ciclo de palestras envolvendo a arquitetura, a história e o design de Belo Horizonte.
Na primeira coleção do projeto em parceria com a Frau Bordan, foram escolhidas estampas encontradas no conjunto arquitetônico da Praça da Estação. Desta vez, foram retratados os pisos do Cine Theatro Brasil, na Praça Sete, e do casarão onde viveu Afonso Pena Júnior (filho do ex-presidente Afonso Pena), na Rua Aimorés.
O Cine Brasil, inaugurado em 1932, foi a primeira construção de BH a sofrer influência art déco. Já o Casarão de Afonso Pena Júnior foi construído em 1914 e possui dois pavimentos interligados por um conjunto rebuscado de escadaria, cúpula e balaustrada trabalhadas em ferro.
Você pode garantir os seus itens decorativos em qualquer unidade da guloseria em Belo Horizonte,nestes endereços.

O Chão Que Eu Piso é uma ótima iniciativa de valorização da arquitetura e do urbanismo da cidade onde vivemos, aproveite para seguir o projeto no Instagram e no Facebook – e é claro, não se esqueça de contribuir com imagens do chão que você pisa diariamente :)

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