quinta-feira, 7 de julho de 2016

VERGONHA NOS J.O.

Organização Olímpica exclui representação de religiões africanas do Centro Ecumênico


As religiões de matriz africana ficaram fora do centro ecumênico da Vila Olímpica

Coordenada pelo padre Leandro Lenin, o centro vai ter espaço para representação dos seguidores do cristianismo, islamismo, judaísmo, hinduísmo e budismo. Entretanto, embora tenha grande penetração no universo religioso do brasileiro, religiões como o Candomblé ou a Umbanda foram deixadas de fora. 

Segundo a assessoria do COB, a decisão não é uma exclusão destas religiões, mas a manutenção de um modelo de contemplação das cinco religiões que tem mais adeptos entre atletas. 

Além disso, é o COI o responsável por esta decisão e não o COB. Mas, para que não haja polêmica, um aviso: qualquer atleta que queira a presença de um líder religioso, independentemente da fé que professar, poderá solicitar e terá garantido o encontro. 
A inauguração do centro ecumênico vai funcionar entre agosto e setembro quando o Rio de Janeiro irá receber mais de 10 mil atletas olímpicos e 4 mil paralímpicos procedentes de mais de 200 países. 

Além do equipamento esportivo, é sabido que muitos atletas desembarcam trazendo também seu material religioso. 

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